O Sistema Único de Saúde respondeu por 60% dos principais exames de imagem realizados no Brasil em 2023, somando mais de 101 milhões de procedimentos. No entanto, a proporção de exames para cada 1 mil usuários mostra que o acesso é ainda maior entre as pessoas que têm plano de saúde, apesar de ter havido melhora entre 2014 e 2023.
Naquele ano, a cada 1 mil usuários do SUS, foram realizados cerca de 634,41 exames. Já no setor privado, foram aproximadamente 1.323 procedimentos custeados pelos planos para cada grupo de 1 mil beneficiários.
Os dados são do Atlas da Radiologia no Brasil 2025, elaborado pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, com base em informações oficiais do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os números englobam cinco tipo de exames: raio-x (exceto odontológico), mamografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
A base de usuários considerada no estudo é de 160,4 milhões de brasileiros atendidos pelo SUS e de 51,2 milhões que possuíam plano de saúde em 2023.
O Atlas da Radiologia no Brasil 2025 também traz informações sobre a disponibilidade dos aparelhos necessários para realizar os exames e aponta significativas diferenças regionais e conforme a complexidade.
Considerando todo o sistema de saúde, público e privado, o país tem quase 27 aparelhos de ultrassom e 16 de raio-x a cada 100 mil habitantes. Por outro lado, há apenas 3,38 tomógrafos, 3,21 mamógrafos e 1,69 equipamentos de ressonância.
A quantidade absoluta de aparelhos disponíveis é maior na Região Sudeste em todos os cinco casos, mas a densidade, ou seja, quantos aparelhos há para cada 100 mil pessoas, é maior no Centro-Oeste em quatro, à exceção dos equipamentos de raio-x.
Na outra ponta, os moradores do Nordeste têm menos acesso a tomógrafos e há apenas 1,1 equipamento de ressonância a cada 100 mil habitantes.
Fonte: Agência Brasil
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