O Partido dos Trabalhadores (PT) realizou neste domingo (6) uma eleição interna que definirá sua nova direção nacional para os próximos quatro anos. A escolha ocorre após quase uma década sob a liderança de Gleisi Hoffmann e marca um momento decisivo para o futuro da legenda, que completa 45 anos em 2025.
Cerca de 3 milhões de filiados estão aptos a votar em cédulas de papel, com urnas espalhadas por todo o País e até no exterior. O resultado preliminar deve sair ainda na noite de domingo, mas a apuração definitiva será divulgada apenas na manhã de segunda-feira.
A eleição ocorre em meio à preparação para as eleições de 2026, vistas internamente como uma das mais difíceis da história do partido. O novo presidente será o responsável por conduzir a sigla em um cenário político instável e diante da missão de reconectar o PT com suas bases.
Favorito na disputa, o ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, representa a corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), ligada a nomes como Gleisi e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele conta com o apoio explícito de Lula, que votou neste domingo no Rio de Janeiro, durante a Cúpula do Brics.
Além dele, também concorrem ao comando do partido Romênio Pereira (Movimento PT), Rui Falcão (Novo Rumo) e Valter Pomar (Articulação de Esquerda). As três candidaturas representam alas mais à esquerda, com críticas à condução atual da legenda e ao terceiro mandato de Lula.
O vencedor da disputa assumirá o cargo no Encontro Nacional do PT, agendado para os primeiros dias de agosto. Na ocasião, será aprovada a nova tática eleitoral do partido. A principal missão do próximo presidente será, além de tentar a reeleição de Lula, reconectar o PT com sua base social e política.
Fonte: Diário do Nordeste
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