O dia seguinte à operação mais letal da história do Rio de Janeiro passa de 130 mortes até o momento e com alguns corpos ainda não encontrados pelos familiares. Moradores do Complexo da Penha, na Zona Norte, carregaram 64 corpos que foram retirados de uma área de mata para a Praça São Lucas.
A pedido dos familiares, os corpos ficaram expostos para registro da imprensa e para facilitar o reconhecimento por parentes. Os corpos levados à praça não constavam nos números oficiais, eles estavam localizados na área de mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde se concentrou a operação entre os traficantes e policiais.
O ativista e morador do Complexo do Alemão, Raul Santiago, relatou a operação.
“Chacina que entra para a história do Rio de Janeiro, do Brasil e marca com muita tristeza a realidade do país.”
Reunião para apoio político
Na manhã desta quarta-feira (29), ocorreu uma reunião virtual com governadores majoritariamente de oposição ao Governo Federal, para demonstrar apoio político ao chefe do Executivo do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).
Um dos presentes na reunião, Tarcísio de Freitas, autorizou a licença do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), para que ele reassuma o mandato de deputado federal e cuide da relatoria do projeto de lei que equipara a atuação de envolvidos com facções criminosas, como Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital, a terrorismo, proposta pelo deputado Danilo Forte (União-CE).
Até a manhã desta quarta-feira (29), foram contabilizadas as mortes de 128 civis e 4 policiais, totalizando 132 vítimas.



*Informações retiradas da CNN e Agência Brasil









