Maior obra do novo PAC, leilão do túnel Santos-Guarujá atrai investimentos de R$ 6,8 bilhões

Maior obra de infraestrutura do Novo PAC, o túnel Santos-Guarujá atraiu investimentos de R$ 6,8 bilhões em leilão realizado nesta sexta-feira (5), na sede da B3, em São Paulo, numa parceria do governo federal e do estado de São Paulo. Na disputa pelo direito de construir e operar o primeiro túnel imerso da América Latina, a empresa portuguesa Mota-Engil foi a vencedora do leilão, com a melhor proposta sobre a contrapartida do poder público para o projeto.

“Esse é o fim de uma espera de 100 anos. É um projeto grandioso, que além de ligar Santos a Guarujá, vai gerar emprego e renda, melhorar a logística do Porto de Santos e a mobilidade da região”, comemorou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, lembrando do empenho do governo federal e do Ministério em tirar do papel um projeto esperado há um século. O túnel, que é uma obra inédita de engenharia no Brasil, terá extensão de 1,5 quilômetro, sendo 870 metros imersos.

A Mota-Engil, que superou a concorrente espanhola Acciona na disputa, tem participação de 32,4% da empresa chinesa CCCC (China Communications Construction Company), com expertise na construção de obras imersas, como o túnel Taihu, o maior da China, com 10,8 quilômetros de extensão. O leilão foi definido com a abertura das propostas apresentadas no início da semana pelas concorrentes.

Presente na cerimônia, o vice-presidente da República e ministro ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou  a importância que a obra terá para o porto e sobretudo para a população da Baixada Santista. “Estamos viabilizando a execução importantíssima dessa obra com a participação por parceria público-privada de PPP para construir e operar por 30 anos um túnel que vai passar pedestre, bicicleta, moto, carro, ônibus, caminhão VLT que nós fizemos – vai chegar no Guarujá, então estratégico reduzindo custos –  passagem de 2, 3 minutos e aumentando e fortalecendo a nossa economia”, mencionou.

Fonte: Ministério dos Portos e Aeroportos
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