
Começou hoje (09) às nove horas da manhã o julgamento do assassinato de Claudia Regina da Rocha Lobo, ex-secretária-executiva da Apae. O processo será por júri popular que julgará o ex-presidente da APAE de Bauru, Roberto Franceschetti Filho, e o ex-funcionário do almoxarifado, Dilomar Batista.
Roberto está sendo acusado de homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, traição e por tentar ocultar outro crime, como a apropriação de recursos da instituição. Responde ainda por ocultação de cadáver e fraude processual, crimes que Dilomar também será julgado.
A defesa trata o caso como desaparecimento, pois o corpo não foi encontrado. O prazo de debates é de duas horas e meia para cada parte, tanto a acusação quanto a defesa.
O júri deverá deliberar sobre três quesitos: se o crime ocorreu, se os acusados são autores ou participantes do crime e se eles devem ser absolvidos. Após isso , deverão decidir sobre outros quesitos que podem alterar o período da pena. Ao final, o juiz lê a sentença.
Além do processo de homicídio, Franceschetti é investigado por caso de desvio de verba na Apae, caso que poderia ter motivado a morte de Cláudia. A investigação sobre o desvio continua em andamento pelo setor especializado em crimes de lavagem de dinheiro da Polícia Civil – o Seccold – e também pelo Gaeco. Há nove suspeitos de participar do desvio de dinheiro, inclusive parentes de Cláudia Lobo.
Logo pela manhã a população fez fila no fórum de Bauru para acompanhar o julgamento. Letícia, filha de Claudia Lobo, também acompanha o processo na data de hoje.








