Empresas brasileiras que perderam mais de 5% do faturamento bruto total por causa das tarifas impostas pelos Estados Unidos terão prioridade para acessar as linhas de crédito do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que contarão com R$ 40 bilhões. Os detalhes de como se dará o crédito aos exportadores no Plano Brasil Soberano foram apresentados nesta sexta-feira (22) pelo presidente da instituição, Aloizio Mercadante.
Do volume total que será disponibilizado em crédito, R$ 30 bilhões serão do Fundo Garantidor de Exportações (FGE), e R$ 10 bilhões serão de recursos do próprio banco.
Os recursos financiarão capital de giro e investimentos voltados para adaptação da atividade produtiva, aquisição de máquinas e equipamentos e busca de novos mercados.
O BNDES apresentou nesta sexta-feira as quatro linhas de crédito disponíveis aos exportadores:
Capital de Giro (financiamento de gastos operacionais);
Giro Diversificação (busca de novos mercados);
Bens de Capital (aquisição de máquinas e equipamentos);
e Investimento (inovação tecnológica, adaptação da atividade produtiva, de produtos, de serviços e de processos, e adensamento da cadeia produtiva).
No caso da Capital de Giro, a taxa de juros (LCD) será de 1,15% ao mês (a.m.), mais spread bancário. Com prazo de até cinco anos, incluindo um ano de carência.
Na Giro Diversificação, taxa de juros (FAT Cambial) será de 0,29% a.m., mais spread bancário e variação do dólar.
A linha Bens de Capital prevê taxa de juros fixa de até 0,58% a.m., com prazo de até cinco anos, incluindo até um ano de carência.
A linha Investimento prevê taxa igual a anterior, mas com prazo de até dez anos, incluindo até dois anos de carência. Nas duas linhas, o valor máximo que cada empresa poderá adquirir é de até R$ 150 milhões.
Fonte: Agência Brasil
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