Fundado em São Paulo, Centro de Valorização da Vida estende a mão a quem mais precisa há 63 anos

Em 1962, após uma viagem à Inglaterra, onde conheceu um projeto que por telefone ajudava pessoas que passavam por grande sofrimento emocional, o jovem Jacques Conchon entendeu que poderia fazer algo por quem estava em seu entorno.

O recifense, que havia se mudado com a família para São Paulo, se dizia chocado com notícias de que, no estado que agora era sua casa, quatro pessoas cometiam suicídio por dia. Conchon, que à época tinha apenas 20 anos, decidiu então reunir colegas e fundar o Centro de Valorização da Vida, o CVV.

Então, o estado de São Paulo tornou-se berço de uma das iniciativas mais importantes na prevenção ao suicídio em todo o país e o CVV, destino para aqueles que sentem que não há mais para onde ir.

Ao longo dos anos, o CVV se difundiu para outros estados do país, com postos físicos para o trabalho dos voluntários e, também, com atendimentos presenciais. Hoje, a associação está presente em 19 estados e no Distrito Federal com 90 postos físicos.

Em 2024, foram ao todo cerca de 2,7 milhões de atendimentos, totalizando aproximadamente 280 mil horas de escuta ativa e empática. Atualmente, o CVV dispõe de cerca de 3.360 voluntários, incluindo atendimento, apoio e especialistas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio anualmente. Essa é a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, com taxas alarmantes em todas as faixas etárias.

Fonte: Alesp
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